De Battre Mon Coeur S’est Arreté

Filme 1: "De Tanto Bater Meu Coração Parou"; Espaço Unibanco, dois sábados atrás, muito bom, diga-se de passagem

Mas a razão cai por água abaixo, escorre pelas telhas

Fime 2: Um gato me olha da janela de um casarão no alto da Lapa; os olhos brilhantes. Uma cadeira de giratória de escritório, minha blusa cor de rosa sobre as almofadas bracas, uma garoa que cai fina, escorre pelas telhas.

Penso, logo... existo?
Decartes ri da minha cara; os olhos brilhantes. As gargalhadas se espalham para o espaço, para o mundo

Filme 3: Uma festinha blasé num apartamento dos jardins, minha suposta naturalidade que todo mundo comenta ser artficial; a minha postura pretensamente descolada, supostamente independente que no fundo treme de pavor.

Sinto, logo... logo o que???
Por hora, só a capacidade da mente de criar fantasmas, aumentar e diminuir significados, recriar realidades. Há um clima de indiferença no ar.

Filme 4: De Tanto Parar, Meu Coração Bateu.