Tuesday, January 23, 2007

Distancia uruguaia

Fugir do mundo e cair em si. Imersoes profundas em teorias da arte e psicanálise; para quando? para que? ou para quem? (nesse mundo de conceitos, so a vontade de ler Proust).

A vista para o mar, a agua gelada, o desanso. A ameixa vermelha que escorre e mancha meus dedos... o sono profundo, pesado, os sonhos.

O sabor do doce de leite, o cheiro da grama, senhoras argentinas com suas sobras de colares e gorduras a transbordar dos maios floridos, rendados; criancas que ate brincam na areia... (Fome sem fome e paz sem paz).

Sim. A imensidao do Atlantico. As aguas que banham as minhas coxas brancas na barra de Maldonado banham pernas e braços imersos em ondas de Lisboa, Ubatuba e Copacabana...

Por hora, so a constatacao futil, sutil, irredutivel: nao tenho acentos no meu teclado

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Bonita, volta logo!

5:29 PM  
Anonymous Anonymous said...

Todos nós temos, assim, as nossas distâncias

6:53 PM  

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