Friday, September 01, 2006

Se ela canta, eu canto

O karaokê ficava na rua da Glória ou no subúrbio de Tokio? Ela não sabia. O sakê, quando tomado rapidamente, tem esse poder mágico de confundir realidades. Mesas de sinuca, o grande espelho do banheiro, rímel _ela tinha os olhos menores, repuxados pela semana cheia de acontecimentos; Seria só uma cena de "Encontros e Desencontros"? Pode ser.

De repente, o palco é o poder. Fantástico mundo das Di-vers-sões E-le-trô-nicas em luz neon. Dali de cima, todas as breguices, e clichês, e desafinações são permitidas. Amigas fabulosas em conversas; confissões; "Evidências" (mas pra quê viver fingindo???)

Sim, ela gritaria pieguices amorosas com toda a força; até que se esgotassem as cordas vocais. E no fim da noite soaria profunda apenas a canção do Rei; "Duvido que ele tenha tanto amor/e até o erros do meu português ruim/ e tudo isso vai fazer você/lembrar de mim"

Pois sim. Evidências e Detalhes nessa vida; que o resto é o resto.

(E nem era o filme da Sofia Coppola...)

4 Comments:

Blogger carolina said...

Se um outro cabeludo aparecer na sua rua/e isso lhe trouxer saudades minhas, a culpa é sua/
o ronco barulhento do seu carro
a velha calça desbotada ou coisa assim/imediatamente você vai lembrar de mim....

e sempre, mas sempre, como uma deusa, amiga. (piscadela de canto de olho, devidamente alcoolizada)

11:43 AM  
Blogger carolina said...

por sinal, você viu a piadinha de mal gosto: a referência do título do post, a música "se ela dança eu danço" é a canção das gêmeas siamesas.. quel horreur.

10:58 AM  
Anonymous Anonymous said...

que delícia, que delícia...


(fico aqui aguardando a matéria sobre os garotas suecas)

7:09 PM  
Blogger carolina said...

ei. mais um comentário. me recomendaram um restaurante de massas chinesas (!) do ladinho do karaokê. falam que os pratos (?) são incríveis, e que lá só baixa a nata (?) do descolê nipônico. vamoae?

11:38 AM  

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