Tuesday, September 19, 2006

Socorro!

Acabo de reler o último post e ver que ele não faz o menor sentido

Ainda bem que a gente não precisa fazer sentido sempre...

(*viva a psicanálise)

Filme Noir

Ela chorou o final de semana inteiro por causa de uma música dos Beatles.

Filme preto e branco, anos 40: a mocinha encontra, num baú antigo, a carta perfumosa e desenhada. Antes das iniciais dele, o fatídico "pra sempre seu."

A única ironia deste mundo é que o papel aceita tudo.

("Bom cinema", ela disse antes de entrar no carro. Os Beatles cantavam, ainda, "Here, There and Everyewhere")

Friday, September 01, 2006

Se ela canta, eu canto

O karaokê ficava na rua da Glória ou no subúrbio de Tokio? Ela não sabia. O sakê, quando tomado rapidamente, tem esse poder mágico de confundir realidades. Mesas de sinuca, o grande espelho do banheiro, rímel _ela tinha os olhos menores, repuxados pela semana cheia de acontecimentos; Seria só uma cena de "Encontros e Desencontros"? Pode ser.

De repente, o palco é o poder. Fantástico mundo das Di-vers-sões E-le-trô-nicas em luz neon. Dali de cima, todas as breguices, e clichês, e desafinações são permitidas. Amigas fabulosas em conversas; confissões; "Evidências" (mas pra quê viver fingindo???)

Sim, ela gritaria pieguices amorosas com toda a força; até que se esgotassem as cordas vocais. E no fim da noite soaria profunda apenas a canção do Rei; "Duvido que ele tenha tanto amor/e até o erros do meu português ruim/ e tudo isso vai fazer você/lembrar de mim"

Pois sim. Evidências e Detalhes nessa vida; que o resto é o resto.

(E nem era o filme da Sofia Coppola...)